domingo, 9 de janeiro de 2011

Pegando no tranco!



Bom dia!!


Após um dia super agradável, ontem, com minha melhor amiga, com direito a croque monsieur e tudo, hoje retorno, mais uma vez, com ânimo total aos estudos. Tá, vamos combinar que "ânimo TOTAL" foi meio forte, já que, apesar da minha imensa vontade, a preguiça tem sido cruel comigo, nesses últimos dias. Resolvi colocar até essa fotinha do "pegando no tranco" só pra fazer uma graça, pois é um pouco assim que tenho estado ultimamente... hahahaha.

Voltar do navio e começar a estudar direto, no tranco, não tem sido tão fácil. A viagem foi tão maravilhosa e eu voltei em uma paz tão grande que, às vezes, tudo o que eu menos quero é sentar e começar a pensar; quero ficar apenas pensando em nada, olhando a vista da minha janela, escrevendo no blog, tomando um café, meditando; mas sei que faz parte do desafio. That's the challenge para quem se dispõe a ser diplomata; nem sempre você vai querer estudar, mas terá que fazê-lo. Melhor fazer feliz e de bom grado, então, não é? :)

Tenho estado feliz com a aproximação da prova. Sei que o edital não saiu ainda e que não há previsões sobre quando a prova será, ou como será, mas tenho ficado feliz em saber que estou tão próxima daquilo que sempre esperei. É uma sensação engraçada: um misto de alívio, alegria, ansiedade, pressa e paz. Alívio por finalmente ter passado uma fase tão longa, que é a faculdade; alegria por estar tão próxima daquilo que é seu sonho de vida; ansiedade e pressa para que tudo dê certo e chegue logo; paz porque essa é a certeza maior que eu tenho na minha vida.

Para pegar no tranco, resolvi reler algo que muito me agrada. Para isso, escolhi o livro do Moniz Bandeira "Argentina, Brasil e Estados Unidos: da tríplice aliança ao Mercosul", juntamente com o do Amado Cervo e Clodoaldo Bueno "História da Política Exterior do Brasil". Já comentei desses livros com vocês há um tempo atrás. Eles são realmente bons, tanto historicamente e em matéria de dados, quanto em matéria de conceitos e paradigmas de política internacional. Recomendo-os fortemente para a prova, no entanto, como um professor meu me disse, uma certa vez, "é preciso se basear mais firmemente sobre os conceitos do HPEB; o Moniz Bandeira é mais rico em dados". Fica a dica :)

Isso me faz ver o quanto acho engraçado estar sempre lendo livros de história e de política internacional. Nunca ví uma pessoa que lê tanto sobre história (depois do meu pai, claro)! Eu acho que, em função de ter muitas datas, eventos, nomes de acordos, nomes de políticos, etc. eu tenho um certo receio quanto à magnitude da disciplina e, por isso, estou sempre com um livro de história na mão. Eu até me disponho a ler sobre outras coisas, como geografia, economia, português, mas acho que são matérias mais fáceis de se aprender em aula, ao passo que história requer muita leitura. Assim sendo, lá estou eu, novamente, lendo livros e livros de história e PI (que não deixa de ser uma história bem contemporânea). rsrs. Acho que tenho sangue de historiador, sabe...

Acho que estudar história é fundamental para se compreender todas as demais disciplinas. Você fala de história em geografia, na formação territorial e urbana, em economia, nos planos econômicos adotados, na explicação da situação de crise ou prosperidade de um país, em português, ao estudar os movimentos literários e suas origens, em direito internacional, nos tratados constitutivos de organizações internacionais, nos tratados de paz, de desarmamento, enfim, em tudo. Claro que não é preciso ser como eu, que sou praticamente uma maníaca por história, mas acho importante ter uma forte base histórica, nessa prova.

Outro ponto importantíssimo, e que também sempre me pego pensando sobre, é português, mais especificamente análise sintática. Nossa, outro dia quase caí dura pra trás. Havia um tempo que eu não pegava para estudar orações subordinadas e esse tipo de coisa, e, quando o fiz, ví que tinha me esquecido de quase tudo. Pense no desespero. Sei que essa parte de português é prática, mas ela é essencial no concurso, tanto no TPS quanto nas demais fases, na quais é preciso escrever perfeitamente e com vírgulas meticulosamente colocadas. Fica a dica, também: estudem muito bem português! Escrever bem é o passo mais importante para o candidato à diplomacia. Você pode saber tudo, mas se não souber como mostrar para o examinador, complica.

Bom, gente querida, eu vou agora retornar às minhas leituras. Vou ver se pego algo sobre história da literatura hoje, também (afinal, é história, né?) rsrs.

Um grande beijo e um ótimo domingo a todos!

Luiza

PS. Ah, olhem que legal essa matéria do Estadão que um amigo me mandou, sobre todos os presidentes brasileiros, de Deodoro a Dilma: http://www.estadao.com.br/especiais/de-deodoro-a-dilma,128452.htm Pode ajudar a alguns dos meus queridos leitores!

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